Por mês para cada deputado custa ao contribuinte R$ 130 mil e boa parte desse dinheiro é gasto sem
qualquer controle, bastando apenas que o parlamentar apresente notas
fiscais de supostas contratação de serviços, passagens, hospedagem,
assessoria, consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos.
Cálculos feitos por A Região, com base em dados da Assembleia
Legislativa da Bahia, mostram que somente de verba de gabinete cada
deputado tem à disposição R$ 78 mil. O dinheiro deve ser gasto com
salário de funcionários em cargos de livre nomeação.
Em média, um deputado estadual recebe R$ 35 mil para despesas extras,
como aluguel de imóveis, passagens, alimentação, hospedagem, assinatura
de revistas, internet, telefone, serviços postais e de segurança.
Os parlamentares só precisam apresentar notas fiscais para comprovar o
suposto gasto da verba. Além disso, o deputado estadual tem direito ao
salário mensal de R$ 20.042,34. Não é raro que notas fiscais sejam
“combinadas” com fornecedores.
Outros gastos
Os cálculos feitos por A Região não incluem despesas com salário dos funcionários do quadro efetivo, água, luz, limpeza do prédio da Assembleia Legislativa, material de limpeza e de escritório para os 63 deputados estaduais. Só o que os deputados recebem.
“Isso explica essa guerra por uma vaga nas assembleias legislativas, Câmara dos Deputados e Senador Federal”, observa o professor aposentado Edvaldo Carvalho de Souza. Com os seus 68 anos, Edvaldo sabe exatamente do que está falando.
“Acompanho as notícias pela televisão, leio tudo que é publicado e acesso os sites oficiais para saber quanto cada deputado recebe de ajuda e de salário. Tem muito esperteza entre esses políticos. Tenho certeza que muitos não pagam R$ 11 mil de salário para um funcionário contratado”. Esse é o valor do salário de um secretário de deputado. Por causa de tantas vantagens, a disputa é cada vez mais acirrada. As eleições de outubro terão 665 disputando vagas na Assembleia, 380 brigando pela Câmara dos Deputados e 6 disputando uma única vaga no Senado pela Bahia. O sonho de contar com dinheiro disponível para gastar à vontade coloca os candidatos em guerra aberta pelo voto do eleitor. As ruas dos municípios estão sendo invadidas por candidatos distribuindo apertos de mão, abraços e fazendo promessas que nunca serão cumpridas.
Outros gastos
Os cálculos feitos por A Região não incluem despesas com salário dos funcionários do quadro efetivo, água, luz, limpeza do prédio da Assembleia Legislativa, material de limpeza e de escritório para os 63 deputados estaduais. Só o que os deputados recebem.
“Isso explica essa guerra por uma vaga nas assembleias legislativas, Câmara dos Deputados e Senador Federal”, observa o professor aposentado Edvaldo Carvalho de Souza. Com os seus 68 anos, Edvaldo sabe exatamente do que está falando.
“Acompanho as notícias pela televisão, leio tudo que é publicado e acesso os sites oficiais para saber quanto cada deputado recebe de ajuda e de salário. Tem muito esperteza entre esses políticos. Tenho certeza que muitos não pagam R$ 11 mil de salário para um funcionário contratado”. Esse é o valor do salário de um secretário de deputado. Por causa de tantas vantagens, a disputa é cada vez mais acirrada. As eleições de outubro terão 665 disputando vagas na Assembleia, 380 brigando pela Câmara dos Deputados e 6 disputando uma única vaga no Senado pela Bahia. O sonho de contar com dinheiro disponível para gastar à vontade coloca os candidatos em guerra aberta pelo voto do eleitor. As ruas dos municípios estão sendo invadidas por candidatos distribuindo apertos de mão, abraços e fazendo promessas que nunca serão cumpridas.
Promessas
Os candidatos prometem lutar por uma educação de qualidade, trabalhar por mais dinheiro para a saúde, segurança, esporte, saneamento básico, entre tantos itens de uma pauta extensa de necessidades básicas do eleitor.
Por traz de tantas promessas está o sonho de conquistar um dos melhores empregos do mundo. “Vários políticos não conseguiriam uma vida confortável se não fosse através do voto popular, pois muitos não concluíram nem o ensino médio”, afirma a universitária Bárbara Cristina Freitas.
Ela acrescenta que “pelo resultado das últimas eleições, mais de uma dezena não teria em outro lugar o salário e os benefícios que tem na Assembleia Legislativa, porque não conseguiram terminar o ensino médio”. Raros servidores concursados, com curso superior, têm salário acima de R$ 8 mil.
Os candidatos prometem lutar por uma educação de qualidade, trabalhar por mais dinheiro para a saúde, segurança, esporte, saneamento básico, entre tantos itens de uma pauta extensa de necessidades básicas do eleitor.
Por traz de tantas promessas está o sonho de conquistar um dos melhores empregos do mundo. “Vários políticos não conseguiriam uma vida confortável se não fosse através do voto popular, pois muitos não concluíram nem o ensino médio”, afirma a universitária Bárbara Cristina Freitas.
Ela acrescenta que “pelo resultado das últimas eleições, mais de uma dezena não teria em outro lugar o salário e os benefícios que tem na Assembleia Legislativa, porque não conseguiram terminar o ensino médio”. Raros servidores concursados, com curso superior, têm salário acima de R$ 8 mil.
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